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“Se eu não conseguir esse tratamento, não sei se vou sobreviver até o final do ano”, diz morador de Muçum em luta contra o câncer


O muçunense Júlio Andrei Ribeiro, conhecido como Julinho, fez um apelo comovente nas redes sociais nesta quarta-feira, 13, pedindo ajuda para custear quatro sessões de imunoterapia, tratamento estimado em R$ 300 mil. Segundo ele, o procedimento é uma das poucas alternativas para reduzir ou estabilizar o tumor e, assim, possibilitar a realização de uma cirurgia.

Em entrevista ao Acontece no Vale, Julinho explicou que há um processo judicial em andamento para que o Governo Federal arque com as despesas. No entanto, não existe prazo para a decisão. “Infelizmente, eu não tenho o tempo que a Justiça tem para analisar os processos. Estamos correndo contra o tempo”, afirmou.

A expectativa é que, após a cirurgia, seja necessário manter a imunoterapia por mais um ano, o que elevaria o custo total do tratamento para cerca de R$ 800 mil. “Eu não posso mais perder tempo. Se eu não conseguir esse tratamento, infelizmente, não sei se vou sobreviver até o final do ano. É uma luta que jamais pensei enfrentar e que não desejo a ninguém”, desabafou.

Toda contribuição é bem-vinda e pode ser feita via Pix pela chave CPF 003.748.630-67. “Quem puder contribuir, eu agradeço muito. E quem não puder, peço que envie orações. Juntos, nós vamos conseguir”, finalizou.

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Relembre o caso

Júlio Andrei Ribeiro, conhecido como Julinho, é casado com Elisandra Graciola e pai do pequeno Théo. A batalha dele contra o câncer começou no Hospital Bruno Born, em Lajeado, onde iniciou tratamento pelo SUS. Apesar do protocolo oncológico adotado, o tumor não apenas resistiu, mas praticamente triplicou de tamanho desde o diagnóstico inicial.

Exames recentes agravaram a situação: foram detectados três nódulos no pulmão. O tumor, além de avançar rapidamente, compromete estruturas vitais como a veia cava e a artéria aorta, o que torna a cirurgia de altíssimo risco e complexidade.

Diante desse cenário, médicos indicaram a busca por alternativas fora da rede pública. A família passou a recorrer a consultas particulares e avaliações em centros especializados, enquanto aguarda propostas de tratamento mais eficazes. “Estamos aguardando propostas de tratamento em hospitais que oferecem outras opções terapêuticas. Sabemos que os custos são altos, mas acreditamos na solidariedade das pessoas e na força da fé”, afirma Julinho.

A história da família já traz um exemplo de superação: nos primeiros meses de vida, Théo enfrentou um problema raro no intestino, que exigiu cirurgias e um longo período de cuidados. Agora, Julinho e Elisandra veem na vitória do filho uma inspiração para seguir lutando. “Vencemos aquela luta e vamos vencer esta também. Nossa fé em Deus é o que nos fortalece a cada dia”, reforça o muçunense.

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