Botijão do programa “Gás do Povo” custará R$ 93,96 no Rio Grande do Sul, segundo portaria federal

 

O preço de referência do botijão de gás de cozinha (GLP) no Rio Grande do Sul foi fixado em R$ 93,96 pelo governo federal. O valor integra a nova tabela publicada pelos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia, que estabelece os preços regionais do programa “Gás do Povo”, lançado recentemente para ampliar o acesso de famílias de baixa renda ao gás de cozinha. A portaria com os valores foi divulgada em edição extra do Diário Oficial da União no sábado, 18.

Os valores definidos servirão como base para o reembolso dos revendedores credenciados que participarão da iniciativa. A ação deve beneficiar 15,5 milhões de famílias em todo o país inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário mínimo por pessoa, priorizando aquelas que já recebem o Bolsa Família.

O programa, que amplia o atual Auxílio Gás, tem orçamento estimado em R$ 3,57 bilhões ainda para 2025 e R$ 5,1 bilhões para o próximo ano. No Estado, o preço de R$ 93,96 coloca o Rio Grande do Sul abaixo da média nacional dos valores definidos, que variam entre R$ 91,49 e R$ 125,05.

A previsão é de que os primeiros botijões gratuitos sejam entregues na segunda quinzena de novembro, em revendas de GLP credenciadas pelo governo federal. O beneficiário responsável pela família deverá apresentar documento de comprovação do cadastro, como o cartão do Bolsa Família ou o cartão da Caixa Econômica Federal, para retirar o produto.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a quantidade de auxílios anuais será definida conforme o tamanho das famílias, quatro botijões por ano para grupos de até três pessoas e seis para famílias com quatro ou mais integrantes. Os vouchers terão validade limitada, variando de dois a três meses, dependendo do número de beneficiários.

O “Gás do Povo” foi criado com o objetivo de reduzir o impacto do custo do gás de cozinha no orçamento das famílias em situação de vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, garantir estabilidade ao setor de revenda, que receberá compensação financeira do governo. 

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil